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quarta-feira, 11 de julho de 2007

Histórico

A história de Pains remonta aos anos de 1721-1725, quando Bartolomeu Bueno da Silva descobre os “fortunados mananciais” do Rio Vermelho, à altura das nascentes do Rio Araguaia, Goiás. Nesta época começou a marcha de mineiros e paulistas para o Oeste, passando por território na província de Minas que mais tarde seriam povoados, entre eles: Pains.

Em 1767 o governo assinou 20 cartas de sesmarias para a província de Minas. Entre os sesmeiros, parentes de Inácio Corrêa Pamplona (encarregado de perseguir e dizimar os índios e “calhambolas” nesta região) vieram estabelecer-se nas matas do Rio São Francisco, como seu filho Padre Inácio Pamplona Corte Real, Bernardina Corrêa Pamplona (doadora do patrimônio de Iguatama) João Jose Corrêa Pamplona e outros que deram origem à família Paim Pamplona. Do costume de se falar: “vamos à fazenda dos Paim”, originou-se o nome do município.

Em 1830, na vizinhança dos Paim Pamplona, o Capitão Manoel Gonçalves de Melo, com sua família, também adquiriu uma fazenda, a da Cachoeira. Tempos depois o Capitão doou um terreno no centro da mata de Pains para construção de uma igreja em honra a Nossa Senhora do Carmo. Esta doação juntou-se a outra, anteriormente feita por Manuel Antonio de Araújo (na fazenda dos Araujos, nasceu Ana Jacinta de São José, a famosa Dona Bêja) perfazendo quatro alqueires para a base de um povoado, ao redor da referida igreja. Em 1884 a igreja de Nossa Senhora do Carmo, hoje igreja do Rosário, ficou pronta.

Em 31 de dezembro de 1943, pelo decreto-lei número 1.058, foi obtida a emancipação política, com a elevação de Pains à categoria de município, desmembrando-se do município de Formiga, no qual incluía-se o Distrito de Pimenta, hoje também emancipado.



Dados

Pains confronta-se com os municípios de Formiga, Arcos, Iguatama, Doresópolis e Pimenta, tendo ainda um Distrito: Vila Costina. Localiza-se na zona fisiográfica do Alto São Francisco e está ligado a capital do Estado pela rodovia MG-439, numa distância de 211 Kms. O município ocupa uma área de 419,2 Km2 e fica numa altitude de 708 metros.



Emancipação

No inicio dos “Anos 40” começou um movimento para a emancipação de Pains. Pessoas como Juca Goulart, Dr Sócrates, Juca Maneca, Arlindo de Mello e outros foram importantes para a emancipação. Importantíssima foi Maria Goulart que residia em Belo Horizonte e tinha ótimo acesso ao meio político da capital mineira. Foi ela quem trouxe para Pains um fotógrafo de origem alemã para fazer um álbum fotográfico para o processo de emancipação. Finalmente a emancipação aconteceu em 31 de dezembro de 1943 com a publicação do decreto. No dia 01 de janeiro de 1944 Pains era uma festa só com desfiles de escolares e baile. O município ficou constituído do nosso município mais o município de Pimenta que ficara pertencente a Pains.



MONOGRAFIA DO DISTRITO DE PAINS

Apresentada a sua Exmo. Sr. Governador Dr. Benedito Valadares Ribeiro, pela comissão que, em nome do Povo, pleiteia a elevação do distrito a categoria de município.


HISTÓRICO DO DISTRITO

È a capela de N. S. do Carmo, a “Célula Mater” do distrito de Pains. Foi ela construída em 1854 pelo Cap. Manoel Gonçalves de Melo, em terreno de sua fazenda, à margem direita do rio S. Miguel.

Construída a Capela que é hoje a matriz de Pains, o Capitão Manoel Gonçalves de Melo e seu confrontante Manoel Antonio de Araújo, acordaram em doar à Padroeira, uma área de 12 hectares, para construir o patrimônio do núcleo de colonização que então se iniciava.

A dois quilômetros da Capela, está situada a fazenda do Cap. Manoel Gonçalves de Melo pertencente hoje a seus herdeiros. Relíquia de Família, é a fazenda apesar de 160 anos de existência, conservada em toda a sua integridade do arcaísmo de então. Nela a proverbial Ermida com seu artístico altar e suas imagens esculpidas em madeira.

Havia naquelas imediações uma família de sobrenome Pain, daí era costume chamar-se a capela de “Capela dos Pains” denominação que até hoje se conserva e que estendeu a todo o distrito.

O distrito de Pains foi criado em 2 de julho de 1859, pela lei número 1.675, e restaurado em 1871, pela lei número 1.854 de 12 de outubro.

Desde 1926 é a vila de Pains sede da paróquia Nossa Senhora do Carmo, tendo um vigário domiciliado.



POSIÇÃO GEOGRÁFICA

O distrito de Pains, está situado no Oeste de Minas, circundando ao norte pela R.M.V., no trecho compreendido entre as estações de Garças, Calciolândia, Arcos, Luanda e Formiga, das quais sua sede, a vila de Pains, dista respectivamente: 30, 15, 19, 16 e 30 quilômetros. O citado distrito tem seu território encravado no coração das fertilíssimas matas de Pains, cuja feracidade é mantida por um sistema de rochas calcárias, disseminadas em todas as direções.



Religião

A primeira igreja do Rosário ficava no centro da atual Praça Tonico Rabelo que era apenas uma grande área de terra sem nenhum tipo de calcamento. Era uma pequena igreja feita no estilo “Pau-a-Pique”. Como a área seria usada para a construção da praça a igreja foi demolida. A praça recebeu o nome de Praça Getulio Vargas em homenagem ao presidente que assinou o decreto criando o município de Pains.

Nos “Anos 50” a comunidade católica de Pains construiu a nossa atual “Igreja Matriz” que recebeu o nome de Igreja Nossa Senhora do Carmo. A antiga Igreja Nossa Senhora do Carmo passou a chamar Igreja do Rosário.



Aspectos políticos de Pains

Os primeiros prefeitos de Pains foram nomeados conforme se pode ver a seguinte:

1944: Dr Sócrates Bezerra de Menezes Joaquim Goulart
1945: José Maria da Fonseca e Oswaldo Abreu Junqueira
1946: José Maria da Fonseca e Arlindo de Melo
1947: Aluísio Soares e Benjamim Alves Rabelo
A partir de 1948 os prefeitos passaram a ser eleitos


Tempo de mandato Prefeito

01/01/1948 a 29/01/1951 Arlindo de Melo
30/01/1951 a 31/01/1955 Antonio Rodrigues Rabelo
01/02/1955 a 30/01/1959 Arlindo de Melo
31/01/1959 a 30/01/1963 José Rodrigues Goulart
31/01/1963 a 30/01/1967 José Rabelo Sobrinho
31/01/1967 a 30/01/1971 Antonio Rodrigues Rabelo
31/01/1971 a 30/01/1973 Francisco de Assis D’Ávila
31/01/1973 a 30/01/1977 José Batista de Castro
31/01/1977 a 30/01/1983 Francisco das Chagas Pimentel
31/01/1983 a 31/12/1988 José Batista de Castro
01/01/1989 a 31/12/1992 Geraldo de Olliveira Couto
01/01/1993 a 31/12/1996 Djalma Vilela de Oliveira
01/01/1997 a 31/12/2000 Geraldo de Olliveira Couto
01/01/2001 a 31/12/2004 Djalma Vilela de Oliveira

01/01/2005 a 31/12/2008 Ronaldo Márcio Gonçalves

(http://www.painsonline.com.br/historia.htm)
FAMÍLIA Paim
Portugal,AÇORES, Madalena, Pico

Brasil, Ijuí - RS

Benfica

Última actualização: 2005-08-10 11:08:01

A família Paim é dos Açores, e tem origem flamenga. Sei que existem pessoas da família Paim na ilhas de São miguel, Terceira e Pico. Eu e meus pais já fomos aos Açores, mas não mantemos contacto com ninguém da família. Gostaríamos de entrar em contacto com outras pessoas da família Paim.

Temos uma pavimentadora e uma pedreira.

Como somos luso-descendentes, fazemos parte do Centro Cultural Português de Ijuí. As crianças e os jovens da família dançam no Rancho Folclórico Alma Lusa, que pertence ao mesmo centro.

(http://www.rtp.pt/wportal/entretenimento/familiartp/familia.php?id=4810)

terça-feira, 10 de julho de 2007

História:
Talvez este nome se grafasse originalmente Pain, dadas as origens da família que o usou por apelido. Acompanhou, com efeito a Rainha D. Filipa de Lencastre a Portugal, na qualidade de seu secretário, Chomaly Paim, que foi fidalgo da Casa de D. João I e que trouxe consigo seu filho legítimo, Valentim Paim, e um irmão, Roberto Paim, que foi tesoureiro da mesma rainha. É de Valentim que descendem os Paíns portugueses, dos quais um ramo passou à Terceira.

Armas:
Um escudo franchado de prata e negro, com um leão entrecambado, armado e lampassado de vermelho. Timbre: um leão de negro, armado e lampassado de vermelho, ou o leão do escudo.

(http://www.geneall.net/P/fam_page.php?id=691)