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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Teotónio Simão Paim de Ornelas Bruges

Teotónio Simão Paim de Ornelas Bruges (Angra do Heroísmo, 22 de Setembro de 1841 — Angra do Heroísmo, 1929) foi um advogado, funcionário público, político e intelectual açoriano, formado bacharel em Filosofia e Letras pela Universidade Livre de Bruxelas, por diploma datado de 12 de Dezembro de 1862, que, entre outras funções, foi inspector da educação, deputado às Cortes e governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo

Biografia
Oriundo da mais influente família da ilha Terceira, era filho de Teotónio de Ornelas Bruges Paim da Câmara, o 1.º conde da Praia, e da sua segunda esposa, Emília Amélia de Almeida Tavares do Canto (4 de Junho de 1816 -?). Mantendo a tradição de alianças familiares, casou em Angra do Heroísmo, a 15 de Setembro de 1865, com Maria Clara Pereira Forjaz Sarmento, da melhor aristocracia política terceirense.
Exerceu advocacia nas comarcas de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória e teve uma longa e complexa carreira política e administrativa na Terceira, sendo uma das figuras gradas da política angrense durante toda a segunda metade do século XIX. Seguindo a tradição familiar, integrou o Partido Histórico e depois do Pacto da Granja, o Partido Progressista, de que foi figura importante, chegando a líder distrital no período de 1900 a 1910.
Foi deputado às Cortes, eleito pelos círculos de Angra do Heroísmo (legislatura de 1868-1869) e pela ilha do Pico (legislatura de 1880-1879). A sua acção parlamentar centrou-se na defesa dos interesses do seu círculo eleitoral, tendo apresentado em 1869 uma proposta de lei visando a protecção fiscal da produção tabaqueira açoriana. No seu segundo mandato fez parte das comissões parlamentares de Constituição, Marinha, Infracções e Negócios estrangeiros.
Funcionário de carreira, foi chefe fiscal das alfândegas dos Açores, para além de sub-inspector da instrução secundária nos Açores e na Madeira no período de 1881 a 1892, cessando funções quando a sub-inspecção foi extinta.
Em 1871 foi também nomeado escrivão da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, de que também foi presidente e administrador do concelho.
Em 1899 foi nomeado o primeiro director da Escola Distrital de Angra do Heroísmo, um estabelecimento voltado para a formação de professores primários, escola que foi antecessora da Escola do Magistério Primário de Angra do Heroísmo e, por essa via, da actual Universidade dos Açores. Exerceu esse cargo até 1901.
Envolvido profundamente na política partidária terceirense, foi jornalista e director político do jornal O Angrense, o órgão da esquerda liberal. Publicou vários e importantes trabalhos jurídicos e brilhantes discursos forenses, para além de artigos históricos e literários, na sua maior parte dispersos por periódicos.
Em 1904 foi nomeado vogal da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmoe, pouco depois, membro da comissão executiva da mesma Junta Geral.
Foi governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo nos períodos de 22 de Outubro de 1904 a 22 de Abril de 1906 e de 20 de Janeiro a 29 de Junho de 1910.
Com a implantação da República Portuguesa afastou-se da vida política activa, vindo a falecer na sua cidade natal em 1929, com a provecta idade de 88 anos.

Palácio de Santa Luzia - Cidade de Concelho de Angra do Heroismo, Ilha Terceira, Açores

Palácio de Santa Luzia



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Uma das raras fotos existentes sobre o Solar de Santa Luzia..
A história do Palácio de Santa Luzia que se localizava nos limites do centro histórico da cidade e Concelho de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, nos Açores e que também é denominado Solar de Santa Luzia tem a sua origem nos primeiros povoadores da ilha Terceira, mais exactamente na pessoa de Álvaro Vaz Merens que chegou a esta ilha pouco antes do Capitão Jácome de Bruges e que foi o fundador da 1º ermida que houve junto ao mar sob a invocação de Santa Maria Madalena, no local onde nos meados do Século XVI foi levantado o Forte de São Sebastião para defesa da Baía de Angra e da primeira instalação portuária que viria, anos séculos mais tarde a dar origem ao actual Porto das Pipas.
Foram os descendentes deste primeiro povoador detentores de vastas áreas de terras acima da cidade de Angra, onde mandaram erigir a Igreja de Santa Luzia de que foram padroeiros e aquele conjunto habitacional que viria a ser o Palácio de Santa Luzia.
Estas construções são perfeitamente observáveis na planta da cidade de Angra feita em 1596 e atribuída ao comerciante holandês Jan Huygen van Linschoten.
O primeiro título vincular com o Palácio de Santa Luzia surge, segundo o investigador Pedro de Merelim, na pessoa de Maria Pamplona casada com Luís Pereira de Orta. Uma filha deste casal, Isabel Pereira Pamplona estabeleceu matrimónio com Francisco Borges de Ávila, filho do Capitão João de Ávila. Deste casamento nasceu Maria Paula Borges de Ávila casada com Manuel Paim de Sousa, facto que levou à passagem deste solar para a família Paim.
Este Manuel Paim de Sousa era filho do Capitão Francisco de Ornelas da Câmara, herói da Restauração de 1640 na ilha Terceira, moço fidalgo da Casa Real e comendador de Penamacor e de Filipa de Bettencourt de Vasconcelos, herdeira do Solar da Madre de Deus.
Foi de um dos filhos deste casal, Francisco Paim da Camara Sousa e Ávila (também Conhecido como Francisco Paim da Câmara Burges), Capitão-mor da então ainda Vila da Praia e casado na ilha do Faial com Jerónima Maria de Montojos da Silveira que nasceu Tomás Paim da Câmara casado com Ifigénia de Montojos Paim da Câmara, de quem, em 1760 veio a nascer Teotónio de Ornelas Paim da Camara que foi por herança senhor do Palácio de Santa Luzia.
Este foi casado com Josefa Jerónima de Montojos Paim da Câmara, tendo sido progenitores de Rita Pulquéria de Ornelas Paim da Camara casada com o Dr. André Eloi Homem da Costa Noronha Ponce de Leão pais de Teotónio de Ornelas Bruges Paim da Câmara, 1º Visconde de Bruges e 1º Conde da Praia da Vitória, que foi o último Senhor do Palácio de Santa Luzia, ficando para sempre, o palácio ligado à história do Liberalismo na ilha Terceira.
Nos inícios do Século XIX este conjunto habitacional foi sujeito a profundas obras de manutenção, restauro e ampliação debaixo da orientação da morgada e administradora dos vínculos, Rita Pulquéria de Ornelas Paim da Câmara que havia herdado de seu pai o palácio e outros bens do seu casamento com André Eloi Homem da Costa Noronha Ponce de Leão. Teotónio Bruges nasceu neste mesmo palácio e foi um dos últimos dos Pains de Sousa Noronha Bruges que ali viveu, vindo a faleceu na Quinta da Estrela, no Caminho de Baixo, subúrbios de Angra do Heroísmo.
Assim esteve na posse da família Paim de Sousa Noronha até à sua venda já nos anos 15 do Século XX, à Diocese de Angra, no dia 30 de Setembro de 1915, pela quantia de 5 961 680 Réis, (moeda da altura, e quantia bastante avultada para a época).
Esta passagem de propriedade aconteceu com a chegada do novo bispo, D. Manuel Damasceno da Costa, que concebeu a criação de um seminário na localidade de Santa Luzia aproveitando este solar. No entanto esta pretensão não chegou a acontecer devido divergência entre os docentes do próprio seminário.
O palácio chegou a ser ocupado como residência episcopal e sede temporária da secretaria eclesiástica em 1889. Deu guarida aos alunos de uma prefeitura do referido seminário. Algum tempo mais tarde, votado ao abandono pela diocese foi por esta mandado demolir. As cantarias e a própria Pedra de Armas deste solar foram usadas de 1929 a 1934 na adaptação que foi feita pela diocese de Angra na casa do Barão do Ramalho, edifico este, que foi adoptado como Seminário Episcopal de Angra.
Com a demolição do referido Solar de Santa Luzia, no espaço que o mesmo ocupava foi construído um posto meteorológico a que foi dado o nome de Posto Meteorológico Tenente Coronel José Agostinho.
A Padra de Armas deste solar, era lavrada em mármore branco tendo representado as seguintes Armas: Um escudo esquartelado de Paim, Ornelas, Sousas do Prado e Câmara de Lobos.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Histórico

A história de Pains remonta aos anos de 1721-1725, quando Bartolomeu Bueno da Silva descobre os “fortunados mananciais” do Rio Vermelho, à altura das nascentes do Rio Araguaia, Goiás. Nesta época começou a marcha de mineiros e paulistas para o Oeste, passando por território na província de Minas que mais tarde seriam povoados, entre eles: Pains.

Em 1767 o governo assinou 20 cartas de sesmarias para a província de Minas. Entre os sesmeiros, parentes de Inácio Corrêa Pamplona (encarregado de perseguir e dizimar os índios e “calhambolas” nesta região) vieram estabelecer-se nas matas do Rio São Francisco, como seu filho Padre Inácio Pamplona Corte Real, Bernardina Corrêa Pamplona (doadora do patrimônio de Iguatama) João Jose Corrêa Pamplona e outros que deram origem à família Paim Pamplona. Do costume de se falar: “vamos à fazenda dos Paim”, originou-se o nome do município.

Em 1830, na vizinhança dos Paim Pamplona, o Capitão Manoel Gonçalves de Melo, com sua família, também adquiriu uma fazenda, a da Cachoeira. Tempos depois o Capitão doou um terreno no centro da mata de Pains para construção de uma igreja em honra a Nossa Senhora do Carmo. Esta doação juntou-se a outra, anteriormente feita por Manuel Antonio de Araújo (na fazenda dos Araujos, nasceu Ana Jacinta de São José, a famosa Dona Bêja) perfazendo quatro alqueires para a base de um povoado, ao redor da referida igreja. Em 1884 a igreja de Nossa Senhora do Carmo, hoje igreja do Rosário, ficou pronta.

Em 31 de dezembro de 1943, pelo decreto-lei número 1.058, foi obtida a emancipação política, com a elevação de Pains à categoria de município, desmembrando-se do município de Formiga, no qual incluía-se o Distrito de Pimenta, hoje também emancipado.



Dados

Pains confronta-se com os municípios de Formiga, Arcos, Iguatama, Doresópolis e Pimenta, tendo ainda um Distrito: Vila Costina. Localiza-se na zona fisiográfica do Alto São Francisco e está ligado a capital do Estado pela rodovia MG-439, numa distância de 211 Kms. O município ocupa uma área de 419,2 Km2 e fica numa altitude de 708 metros.



Emancipação

No inicio dos “Anos 40” começou um movimento para a emancipação de Pains. Pessoas como Juca Goulart, Dr Sócrates, Juca Maneca, Arlindo de Mello e outros foram importantes para a emancipação. Importantíssima foi Maria Goulart que residia em Belo Horizonte e tinha ótimo acesso ao meio político da capital mineira. Foi ela quem trouxe para Pains um fotógrafo de origem alemã para fazer um álbum fotográfico para o processo de emancipação. Finalmente a emancipação aconteceu em 31 de dezembro de 1943 com a publicação do decreto. No dia 01 de janeiro de 1944 Pains era uma festa só com desfiles de escolares e baile. O município ficou constituído do nosso município mais o município de Pimenta que ficara pertencente a Pains.



MONOGRAFIA DO DISTRITO DE PAINS

Apresentada a sua Exmo. Sr. Governador Dr. Benedito Valadares Ribeiro, pela comissão que, em nome do Povo, pleiteia a elevação do distrito a categoria de município.


HISTÓRICO DO DISTRITO

È a capela de N. S. do Carmo, a “Célula Mater” do distrito de Pains. Foi ela construída em 1854 pelo Cap. Manoel Gonçalves de Melo, em terreno de sua fazenda, à margem direita do rio S. Miguel.

Construída a Capela que é hoje a matriz de Pains, o Capitão Manoel Gonçalves de Melo e seu confrontante Manoel Antonio de Araújo, acordaram em doar à Padroeira, uma área de 12 hectares, para construir o patrimônio do núcleo de colonização que então se iniciava.

A dois quilômetros da Capela, está situada a fazenda do Cap. Manoel Gonçalves de Melo pertencente hoje a seus herdeiros. Relíquia de Família, é a fazenda apesar de 160 anos de existência, conservada em toda a sua integridade do arcaísmo de então. Nela a proverbial Ermida com seu artístico altar e suas imagens esculpidas em madeira.

Havia naquelas imediações uma família de sobrenome Pain, daí era costume chamar-se a capela de “Capela dos Pains” denominação que até hoje se conserva e que estendeu a todo o distrito.

O distrito de Pains foi criado em 2 de julho de 1859, pela lei número 1.675, e restaurado em 1871, pela lei número 1.854 de 12 de outubro.

Desde 1926 é a vila de Pains sede da paróquia Nossa Senhora do Carmo, tendo um vigário domiciliado.



POSIÇÃO GEOGRÁFICA

O distrito de Pains, está situado no Oeste de Minas, circundando ao norte pela R.M.V., no trecho compreendido entre as estações de Garças, Calciolândia, Arcos, Luanda e Formiga, das quais sua sede, a vila de Pains, dista respectivamente: 30, 15, 19, 16 e 30 quilômetros. O citado distrito tem seu território encravado no coração das fertilíssimas matas de Pains, cuja feracidade é mantida por um sistema de rochas calcárias, disseminadas em todas as direções.



Religião

A primeira igreja do Rosário ficava no centro da atual Praça Tonico Rabelo que era apenas uma grande área de terra sem nenhum tipo de calcamento. Era uma pequena igreja feita no estilo “Pau-a-Pique”. Como a área seria usada para a construção da praça a igreja foi demolida. A praça recebeu o nome de Praça Getulio Vargas em homenagem ao presidente que assinou o decreto criando o município de Pains.

Nos “Anos 50” a comunidade católica de Pains construiu a nossa atual “Igreja Matriz” que recebeu o nome de Igreja Nossa Senhora do Carmo. A antiga Igreja Nossa Senhora do Carmo passou a chamar Igreja do Rosário.



Aspectos políticos de Pains

Os primeiros prefeitos de Pains foram nomeados conforme se pode ver a seguinte:

1944: Dr Sócrates Bezerra de Menezes Joaquim Goulart
1945: José Maria da Fonseca e Oswaldo Abreu Junqueira
1946: José Maria da Fonseca e Arlindo de Melo
1947: Aluísio Soares e Benjamim Alves Rabelo
A partir de 1948 os prefeitos passaram a ser eleitos


Tempo de mandato Prefeito

01/01/1948 a 29/01/1951 Arlindo de Melo
30/01/1951 a 31/01/1955 Antonio Rodrigues Rabelo
01/02/1955 a 30/01/1959 Arlindo de Melo
31/01/1959 a 30/01/1963 José Rodrigues Goulart
31/01/1963 a 30/01/1967 José Rabelo Sobrinho
31/01/1967 a 30/01/1971 Antonio Rodrigues Rabelo
31/01/1971 a 30/01/1973 Francisco de Assis D’Ávila
31/01/1973 a 30/01/1977 José Batista de Castro
31/01/1977 a 30/01/1983 Francisco das Chagas Pimentel
31/01/1983 a 31/12/1988 José Batista de Castro
01/01/1989 a 31/12/1992 Geraldo de Olliveira Couto
01/01/1993 a 31/12/1996 Djalma Vilela de Oliveira
01/01/1997 a 31/12/2000 Geraldo de Olliveira Couto
01/01/2001 a 31/12/2004 Djalma Vilela de Oliveira

01/01/2005 a 31/12/2008 Ronaldo Márcio Gonçalves

(http://www.painsonline.com.br/historia.htm)
FAMÍLIA Paim
Portugal,AÇORES, Madalena, Pico

Brasil, Ijuí - RS

Benfica

Última actualização: 2005-08-10 11:08:01

A família Paim é dos Açores, e tem origem flamenga. Sei que existem pessoas da família Paim na ilhas de São miguel, Terceira e Pico. Eu e meus pais já fomos aos Açores, mas não mantemos contacto com ninguém da família. Gostaríamos de entrar em contacto com outras pessoas da família Paim.

Temos uma pavimentadora e uma pedreira.

Como somos luso-descendentes, fazemos parte do Centro Cultural Português de Ijuí. As crianças e os jovens da família dançam no Rancho Folclórico Alma Lusa, que pertence ao mesmo centro.

(http://www.rtp.pt/wportal/entretenimento/familiartp/familia.php?id=4810)

terça-feira, 10 de julho de 2007

História:
Talvez este nome se grafasse originalmente Pain, dadas as origens da família que o usou por apelido. Acompanhou, com efeito a Rainha D. Filipa de Lencastre a Portugal, na qualidade de seu secretário, Chomaly Paim, que foi fidalgo da Casa de D. João I e que trouxe consigo seu filho legítimo, Valentim Paim, e um irmão, Roberto Paim, que foi tesoureiro da mesma rainha. É de Valentim que descendem os Paíns portugueses, dos quais um ramo passou à Terceira.

Armas:
Um escudo franchado de prata e negro, com um leão entrecambado, armado e lampassado de vermelho. Timbre: um leão de negro, armado e lampassado de vermelho, ou o leão do escudo.

(http://www.geneall.net/P/fam_page.php?id=691)